Longe de ser uma motocicleta bigtrail “puro-sangue”, a Kawasaki Versys
1000 tem uma inegável vocação para longas viagens: motor de quatro
cilindros com potência suficiente (118 cavalos) e torque de sobra em
todas as faixas de rotações; posição de pilotagem ereta com um banco
bastante confortável; proteção aerodinâmica do pequeno parabrisa
regulável de série; e um tanque com capacidade para 21 litros. Não
contente com essas especificações, a Kawasaki lançou uma versão ainda
mais apta a devorar centenas de quilômetros de estradas, a Versys 1000
Gran Tourer.
Equipada com topcase com 47 litros de capacidade, onde dá para armazenar
dois capacetes integrais, malas laterais com 35 litros cada, a Gran
Tourer esbanja capacidade de carga. Na versão brasileira, a Kawasaki
ainda instalou outros itens de conforto: protetor de motor
(mata-cachorro); adesivo protetor do tanque, aquecedor de manopla e uma
útil tomada 12 V para carregar GPS, por exemplo. Levando-se em
consideração os valores dos acessórios e as comodidades que eles
proporcionam, a versão Gran Tourer é um bom negócio: tem preço sugerido
de R$ 56.990 (sem frete e seguro), R$ 7.000 a mais do que a versão
standard.
Motorzão e tecnologia
No restante, a receita é a mesma da Versys 1000: uma motocicleta que une
o desempenho de uma sport-touring com a posição de pilotagem e o visual
de uma aventureira. Afinal, utiliza o mesmo quadro da Ninja 1000, porém
com suspensões de longo curso, e o mesmo motor de quatro cilindros.
Retrabalhado para se adequar à proposta mais aventureira da Versys 1000,
o tetracilíndrico em linha com 1043 cm³ de capacidade, 16 válvulas,
comando duplo no cabeçote (DOHC) e refrigeração líquida, produz 118
cavalos de potência máxima aos 9.000 rpm. Mas o que impressiona mesmo é o
torque disponível desde os mais baixos giros, até atingir o máximo de
10,4 kgf.m a 7.700 rpm.
As relações de marcha também são outras. Na Versys 1000 a primeira e a
segunda marchas são curtas, resultando em arrancadas impressionantes. Já
as marchas mais altas – da terceira a sexta – ficaram mais longas,
tornando a pilotagem em estradas mais confortável e, teoricamente, mais
econômica.
Tecnologia embarcada
Mas a grande novidade da Versys 1000, em comparação com suas “irmãs” Z
1000 e Ninja 1000, é a tecnologia embarcada: controle de tração (KTRC),
modos de entrega de potência e freios ABS. Com esses equipamentos, a
Kawasaki dá ferramentas para o piloto segurar todo o desempenho dos
quatro cilindros.
São três níveis do controle de tração, sendo o nível “1” o menos
intrusivo; e o “3” com maior intervenção da eletrônica, indicado para
pisos realmente lisos, como asfalto molhado – há também a opção de
desligar o sistema. Além disso, pode-se facilmente selecionar o modo de
entrega de potência entre Full e Low: sendo que no Low (baixo) não só a
potência fica restrita a 75% como a curva de torque se torna mais plana,
facilitando o controle da moto.
Aventureira de asfalto
Com claras especificações mais on do que off-road, a Versys 1000 Gran
Tourer parece ser mais uma exemplo de uma aventureira de asfalto – assim
como Honda Crosstourer e Ducati Multistrada. Utiliza-se das vantagens
de uma aventureira: suspensões para enfrentar asfaltos de má qualidade
(coisa abundante em nossas estradas) e a posição de pilotagem ereta que
permite rodar por muitos quilômetros.
Fonte: webmotors.com.br
Versys 1000 Gran Tourer carrega aventura na bagagem
Artigos Relacionados
Se você gostou deste artigo, clique aqui , ou se inscrever para receber um conteúdo mais grande
Versys 1000 Gran Tourer carrega aventura na bagagem
2013-04-09T20:07:00-07:00
Jacó
Notícias|